Você já deve ter conhecido alguém com medo de se apaixonar, não é mesmo?
Muitas pessoas, por medo de se envolver e ter uma decepção amorosa, evitam ter qualquer relação que possa ser duradoura. Muitos alegam que preferem ficar sós do que mal acompanhados, outros colocam defeitos em todas as pessoas que se aproximam com intenção de ter um relacionamento sério, criam, assim, uma barreira e destroem qualquer possibilidade de algo sustentável.
Essas pessoas podem sofrer de filofobia, que é exatamente o medo irracional de se relacionar com outras pessoas, chegando, em alguns casos, a evitar até relações de amizades.Geralmente, as pessoas que sofrem de filofobia agem de forma inconsciente, usando mecanismos de defesa para se protegerem das decepções que imaginam que terão se se entregarem ao amor.
É normal passar por um luto afetivo após o término de um relacionamento, pois uma nova fase está começando e todos os planos estão sendo reelaborados para superar o passado de modo que este não interfira na construção de futuros relacionamentos. Depois desse período que pode durar de 3 a 6 meses, em média, o luto já foi superado e há a necessidade de recomeçar, investir em si próprio sem medo de ser feliz.
Quando surge um grande bloqueio afetivo impedindo-o de conhecer novas pessoas, envolver-se afetivamente e há medo exagerado de sofrer, a filofobia está presente. Ela é uma das principais razões para relacionamentos líquidos, vazios e curtos, pois o medo impede que novos relacionamentos sérios e duradouros se estabeleçam.
Enquanto a relação que se findou não for superada, a pessoa pode não conseguir manter um novo relacionamento sério, o que pode levar a solidão e a depressão. A dificuldade de se relacionar ocorre em razão da força dos bloqueios sentimentais, que cria diversas formas para evitar ou fugir do sentimento de apego (como: falta de tempo, cansaço, visualizar e não responder mensagens e etc…), criando barreiras a qualquer nova possibilidade de se estabelecer uma relação séria e duradoura.